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Informativo

Armadilha para Broca do Café é Tema de Demonstrações Técnicas da Disciplina de Extensão Rural (ERU-451).

A Broca do Café (Hypothenemus hampei) é uma das pragas mais recorrentes da cultura do cafeeiro. Trata-se de um besouro pequeno que perfura o grão de café e se alimenta das sementes, sendo de difícil controle, por se instalar no interior do fruto, o qual apodrece e altera a qualidade da bebida.

Um grupo de alunos da disciplina Extensão Rural (ERU-451), da professora do Departamento de Economia Rural, Nathalia Thais Cosmo da Silva, atenderam a solicitação do agricultor Moizés Paiva e de sua esposa, Dona Graça, que já estavam há um tempo incomodado com a presença da broca na lavoura.

A atividade aconteceu no dia 04/12 no Vale da Agronomia na UFV, devido às chuvas que inviabilizaram a visita à propriedade da família Paiva, localizada no distrito de Monte Celeste-MG. Os alunos começaram explicando sobre a broca, os prejuízos causados por ela e o controle cultural desta. Após a explicação, fizeram a armadilha e penduraram algumas, que já estavam prontas, nos pés de café, obedecendo a um espaçamento de 20 metros entre as plantas. A armadilha apresentada pelo grupo de alunos foi desenvolvida no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e é composta por uma garrafa pet recortada, que é pendurada tampada, de boca para baixo, com detergente e água, a aproximadamente 1,20 m do solo. Dentro da armadilha é amarrado um pequeno frasco com a mistura de metanol, álcool e pó de café torrado e moído, dando preferencia para um café de alta qualidade, o que resulta em uma substância atrativa para a broca. A garrafa ainda pode ser pintada de vermelho, pois facilita a localização desta na lavoura e, além disso, alguns pesquisadores afirmam aumentar a atratividade para as brocas após a pintura.

Os alunos deixaram como recomendação o controle cultural, que consiste em não deixar frutos de café remanescentes na planta e no chão de um ano para outro, além de indicar o uso das armadilhas como prática complementar à aplicação do produto a base do fungo Beauveria bassiana. Indicaram ainda a época de uso das armadilhas e produto com base do fungo, que seriam de 80 a 90 dias após a florada, pois este se torna o momento de trânsito das fêmeas pela lavoura.

Senhor Moizés e Dona Graça demonstraram satisfação com a explicação dos alunos. Conversaram sobre a dificuldade em manter uma lavoura cafeeira em relação a custos e mão de obra, o que impacta negativamente o controle cultural da broca. Afirmaram que as explicações recebidas foram de grande valia e que vão adotar a técnica recomendada. O casal também lamentou a impossibilidade da atividade ter acontecido na propriedade…”porque é sempre muito bom trocar ideia sobre os problemas que acontecem na lavoura e no ano que vem quero que vocês vão lá me ajudar a resolver a cigarrinha.” Disse o agricultor antes de se despedir.

Grupo: Ana Cristina; Gislaine; Raísa; Rafael Augusto; Luís Henrique.

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