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Informativo

Professora do Departamento de Economia Rural é entrevistada pelo jornal Le Monde Diplomatique

A professora Ivonete da Silva Lopes, coordenadora do Grupo de Pesquisa MEIOS – Comunicação, Relações Raciais e Gênero, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGER-UFV) da Universidade Federal de Viçosa, foi entrevistada pelo jornal Le Monde Diplomatique para uma reportagem sobre desigualdades de acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação no país.

Publicado no dia 28 de abril, o artigo defende que a transferência de serviços de políticas públicas para o ambiente digital aprofunda disparidades históricas ao desconsiderar barreiras como falta de conectividade, recursos e habilidade no uso de plataformas – além de dificuldades geracionais – por segmentos já vulnerabilizados. A necessidade de cadastramento em aplicativos e sites para solicitação de benefícios, como o Auxílio Emergencial durante a pandemia, é um exemplo de barreira que pode resultar na negação de direitos.

Neste contexto, o grupo MEIOS desenvolve trabalhos interdisciplinares de pesquisa e extensão ao explorar narrativas midiáticas, movimentos sociais/populares e comunicação contra-hegemônica, mídia e representação. Articulando-se junto a comunidades rurais e quilombolas, o grupo analisa a influência de variáveis como território, renda, classe, raça e faixa etária na instrumentalização digital. Além disso, realiza ações através das oficinas de Literacia Digital e diálogos sobre temas atuais, como desinformação. Com o projeto “Dos quilombos às favelas: mulheres negras, interseccionalidade e acesso às TICs”, financiado pelo CNPq, os pesquisadores baseiam-se em resultados de estudos como o CGI [Comitê Gestor da Internet no Brasil], para investigar a hipótese de que mulheres negras, inseridas em territórios rurais e urbanos, são o grupo com acesso mais precarizado às TICs [Tecnologias de Informação].

Na reportagem a professora Ivonete ressalta a importância de políticas públicas que universalizem o acesso à internet e sejam capazes de contemplar as especificidades do território brasileiro, facilitando a entrada no mundo digital com dispositivos, internet e letramento digital.

Matéria disponível no endereço: https://diplomatique.org.br/plataformizacao-do-acesso-a-servicos-aprofundou-desigualdades-historicas/

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